
Voa alto, ente alado, livre de qualquer bracelete!
Com teu trilar, saúda o nascente cor-de-rosa!
Faze reviver nossa senda ao sabor do teu deleite,
compondo novas lendas nesta faina grandiosa!
Espalha pelo mundo o pólen do amor materno,
engendrando em cada alma veia assaz poética
a unir mil povos no doce abraçar fraterno,
extinguindo para sempre a sombria via céptica.
A harmonia do teu alar rebata qualquer tristeza!
Como o espaço sem limites, cores ganham nossos sonhos,
pondo fim, enfim, a austeridade de vulgar barbaridade.
Bons propósitos e decisões sejam rochas em firmeza.
Vivamos a realidade da beleza que já fomos
e tornemos-nos, na verdade, crianças ternas, sem idade.
