Fez-se mudo o silêncio
nas beiras do Tapajós;
choram a morte de Florêncio,
o pescador “dos seridós”.
Nessa estrada sem glamour,
sempre amigo; peito nobre;
simples luz de um abajur
muito rica, inda que pobre.
Coração de puro ouro.
Sua vida, uma canção
co`a firmeza do carvalho.
Deixou como tesouro
à noviça geração
seu exemplo de trabalho.
