Ao jovem da tumba lancei-lhe a flor...
Conto ceifado... Sem fado... Sem sorte...
Vida roubada... Calada sem dor...
Imberbe! Inerte! Domina-lhe a morte!
Qual conforto terá a desesperança
ante o fato real de mordaz magia?
Perene, só resta a leal lembrança
da bela boca que cantava e ria.
Que vulto lampejou nessa criança,
germinando em minha alma a aliança,
gerando o fascínio do carinho?
Se o mundo lhe negou até o amor,
num outro universo pleno em cor,
liberto passeia por outro caminho.
